domingo, julho 03, 2011
Blá blá blá
O remédio da farmácia disse que eu deveria tomá-lo de 6 em 6 horas, minha mãe falou pra me chegar cedo em casa, o meu nome reclama da minha ignorancia em relação a ele, e eu faço todo o possível para me livrar dessas reivindicações.. Mas, o que eu não disse?
Disse que deveriam me deixar em paz.
Disse que precisava de apoio (Stand by me).
Disse que me amassem, apesar dos meus erros, falhas, absurdos, tolices e tantos outros defeitos que não irei comentar.
Mas, eu não quis escutar, quis ouvir, entrando num ouvido e saindo pelo outro, me afetando em meio a tantos afetos inafetados, criados e iludidos. Ando sondando as ruas, pisando na chuva que cai no chão, percebendo pelo sentido da audição vozes a me chamar. Falando de novo, coisas que não quero ouvir, que não quero ver, mas continuam falando, todos os dias, onde quer que eu vá, no Congresso, na escola, em casa, nas avenidas.
Eu te amo, bom dia. Qual deles é o mais popular?
" Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, beijar o português da padaria". - Zeca Baleiro.
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2 comentários:
texto divino,tava pensando nisso um dia desses,as pessoas falam demais ao mesmo tempo que dizem nda,bjs
obg linda,tb adoro tuas visitas bjs
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